Sobe para 2 o número de casos suspeitos de varíola dos macacos em Sorriso
Mesmo na condição de testemunha, ex-coordenador da Coopervale também decide ficar em silêncio
Paulo Jesus esteve na Câmara, mas alegou que as informações foram repassadas ao MP
Mesmo na condição de testemunha, o ex-coordenador de equipe da cooperativa Coopervale, Paulo Henrique Custodia de Matos de Jesus, permaneceu calado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores de Sorriso, que investiga o pagamento irregular a seis cooperados fantasmas da Secretaria de Cidade por meio da cooperativa.
Protegido por um habeas corpus que lhe deu o direito de não prestar informações mesmo que o depoimento ficasse sob sigilo, o ex-servidor da Prefeitura Claudiney da Silva Oliveira, apontado como suposto responsável pelo esquema, não foi à CPI realizada hoje.
Apesar de ir à Comissão, Paulo de Jesus se recusou a responder as perguntas feitas pelos vereadores. "Vou exercer meu direito constitucional e vou ficar em silêncio. Tudo que eu sei foi passado para o Ministério Público e seria só isso".
Perguntado se responderia as perguntas sob sigilo, Paulo disse que precisaria consultar o seu advogado e apenas mencionou o motivo de não ter ido antes à CPI. "Nas redes sociais falaram que eu estava foragido, mas a verdade é que não foi achado o meu endereço e, por isso, eu não vim", finalizou.
O comportamento do ex-coordenador e a ausência do ex-servidor Claudiney mais uma vez causaram desconforto aos parlamentares, que ficaram sem respostas para prosseguimento da CPI.
Ontem, conforme o Portal Sorriso noticiou, outra CPI instaurada pela Câmara de Sorriso, com foco nos pagamentos supostamente indevidos em procedimentos cirúrgicos judicializados, esbarrou também na ausência das convocadas.
Samantha Nicia Rosa Chocair, sócia-administradora das empresas Chocair Consultórios e Clínica Bem Estar Ltda (Sociedade Empresária Limitada), e a ex-servidora da Prefeitura, lotada no departamento jurídico da Secretaria de Saúde, Marilei Oldoni Dias, não compareceram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Saiba mais aqui.